Domingo, 03 de Agosto de 2025
A dentista Tuanny Monteiro Noronha, de Brasília, viajou com o marido para o Paraguai e a Argentina. Em ambos os países, ela notou algo comum com o dia a dia ao qual ela já está habituada no Brasil: o pagamento de contas por meio do Pix, o sistema instantâneo de transações financeiras preferido dos brasileiros.
O modelo, criado pelo Banco Central e implantado em 2020 no Brasil, está se disseminando rapidamente em outros países por meio de soluções oferecidas por empresas privadas, especialmente as chamadas fintechs, instituições especializadas em serviços financeiros e tecnologia.
Por enquanto, o Pix não permite transferências internacionais diretamente para contas bancárias de outros países, apenas entre contas abertas no Brasil. No entanto, o uso do Pix como meio de pagamento no exterior está sendo viabilizado a partir de parcerias diretas entre fintechs brasileiras e empresas credenciadoras.
Atualmente, o Pix é usado por cerca de 75% da população brasileira, equivalente a cerca de 160 milhões de pessoas, tornando-se o principal método de transferência de recursos entre contas. Além disso, empresas financeiras oferecem serviços de transferência internacional de dinheiro e conta multimoeda, permitindo que os usuários façam um pagamento Pix que gera crédito nessa conta internacional.